segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A noite chegou? Alguns conselhos que abrirão seus olhos!



A capacidade que possuímos de distinguir objetos na escuridão é denominada visão noturna”, e se diferencia bastante da visão diurna.

Por quê? Simplesmente porque na nossa retina há dois tipos de células receptoras: os cones e os bastonetes. Os cones distinguem as cores e, portanto, são úteis para ver durante o dia. Os bastonetes, por outro lado, estão preparados para a visão noturna e, por isso, não distinguem as cores. Talvez isso explique o ditado popular que diz que “à noite, todos os gatos são pardos”. A rodopsina ou púrpura visual que se acumula nos bastonetes é uma substância cujas moléculas mudam de forma para absorver a luz. Em outras palavras, elas se adaptam à iluminação escassa. O ser humano pode enxergar melhor durante a noite depois de 30 minutos, porque nesse tempo ocorre a acumulação máxima de rodopsina. Os bastonetes são, por outro lado, insensíveis a certas longitudes de onda, como, por exemplo, a da luz vermelha. É por essa razão que a luz vermelha é utilizada para preservar a visão noturna.
Os animais também possuem visão noturna. Os cachorros e os veados, por exemplo, andam pela noite com uma segurança que nós, humanos, nunca teremos. Os charmosos olhos dos gatos precisam de seis vezes menos luz do que os nossos para distinguir objetos. Os sapos preferem a escuridão para capturar insetos. E o que dizer das corujas? Está provado que elas enxergam dez vezes melhor no escuro do que o homem.

Atento a isso, o ser humano criou muitos artifícios para melhorar a visão durante a noite, baseando-se, no geral, em alguns princípios. De fato, alguns aparelhos amplificam a luz, a aumentam e potencializam. Mas há o risco de surgir, inesperadamente, uma luz forte (por exemplo, o flash de uma câmera fotográfica), que acabe prejudicando nossos olhos. Atualmente, esse tipo de aparelho desliga automaticamente diante de uma luz que supere determinado nível de potência. Outros aparelhos funcionam como câmeras térmicas: detectam a radiação infravermelha e transformam esses raios em cores distintas. São ideais para localizar corpos quentes na fumaça, no escuro e, até mesmo, embaixo da terra.

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